Movimento operário de 1917
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/greve-geral-de-1917/
O movimento operário brasileiro viveu anos de fortalecimento entre 1917 e 1920, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves. Uma das mais importantes foi a greve de 1917 em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais. A greve durou uma semana e foi duramente reprimida pelo governo paulista. Finalmente chegou-se a um acordo que garantiu 20% de aumento para os trabalhadores.
A ascensão do movimento operário no Brasil naquele anos finais da década de 1910 relacionava-se diretamente à vitória dos comunistas na Revolução Russa. Vários grupos operários no Brasil e no mundo acreditavam que havia chegado o momento de colocar um fim à exploração capitalista e construir uma nova sociedade. Esse entusiasmo não foi suficiente, no entanto, para que a revolução se disseminasse. Os anos 20, apesar de alguns avanços em termos de legislação social, foram difíceis para o movimento operário, que foi obrigado a enfrentar grandes desafios.
O primeiro deles foi o recrudescimento da repressão por parte do governo. A justificativa apresentada era a de que o movimento operário era artificialmente controlado por lideranças estrangeiras radicais que iludiam o trabalhador nacional. Por conta disso foi aprovada no Congresso, em 1921, a Lei de Expulsão de Estrangeiros que permitia, entre outras coisas, a deportação sumária de lideranças envolvidas em distúrbios da ordem e o fechamento de organizações operárias. O principal alvo dessa lei eram os anarquistas.
A expansão do anarquismo foi rápida nas grandes cidades brasileiras nas primeiras décadas do século XX. Suas propostas de supressão do Estado e de todas as formas de repressão encontraram receptividade entre os trabalhadores naqueles tempos em que o jogo político era exclusividade das oligarquias e praticamente inexistia qualquer proteção ao trabalho. Governo e patrões eram vistos pelos anarquistas como inimigos a serem combatidos a todo custo. Suas
idéias eram difundidas por meio de congressos e por uma imprensa própria e, entre outros, destacaram-se como divulgadores do ideário anarquista José Oiticica, Everardo Dias e Edgard Leuenroth.
As correntes anarquistas dividiam a liderança do movimento operário com outros grupos políticos. Particularmente no Rio de Janeiro, era bastante influente uma corrente política moderada, não revolucionária, interessada em obter conquistas específicas como diminuição da jornada de trabalho e aumentos salariais. Esses grupos preocupavam-se ainda em garantir o reconhecimento dos sindicatos por parte do Estado. Ao contrário dos anarquistas, atuavam no espaço político legal apoiando e lançando candidatos. Os grupos revolucionários os chamavam pejorativamente de "amarelos".
Todos esses esforços não foram suficientes para produzir uma mudança significativa na vida material do conjunto da classe trabalhadora no final dos anos 20. A legislação aprovada quase nunca era aplicada. Isso ocorria, entre outras razões, porque o movimento operário encontrava-se ainda limitado e restrito a alguns poucos centros urbanos. Apesar disso, não se pode deixar de reconhecer que foi na década de 1920 que o movimento operário brasileiro ganhou maior legitimidade entre os próprios trabalhadores e a sociedade mais ampla e começou a se transformar em um ator político que iria atuar com maior desenvoltura nas décadas seguintes.
FONTE:http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/aeravargas1/anos20/questaosocial/movimentooperario
Daniel Tan 9°ano A N° 9
Enquanto isso, lá fora .....
https://cpalexandria.wordpress.com/2012/04/18/revolucao-russa-1917-e-o-stalinismo/
A Revolução Russa de 1917 foi um dos principais acontecimentos do século XX. Acontecimento esse que irrompeu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), apesar de seus antecedentes remeterem ao ano de 1905, em que o correu a primeira tentativa revolucionária, que teve como estopim o episódio marcante conhecido como Domingo Sangrento.O principal aspecto da Revolução Russa é ela ter sido orientada pela doutrina comunista, desenvolvida pelo filósofo alemão Karl Marx no século XIX – com a ressalva de que tal doutrina foi complementada e acrescida de um plano estratégico por aquele que se tornou o mais importante líder da revolução: Lenin.Na virada do século XIX para o século XX, a Rússia, então um império czarista que vinha sendo governado por mais de trezentos anos pela mesma dinastia (Romanov), começava a sofrer pressões de ordem econômica e de ordem política. Um dos grandes problemas que a Rússia enfrentava era o atraso tecnológico. O Império Romanov não havia conseguido ainda promover transformações profundas na área da indústria e permanecia sendo uma sociedade profundamente agrária e com uma população insatisfeita, tanto camponeses e operários quanto a classe burguesa que se formava.
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-russa.htm
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-russa.htm
Daniel Tan 9°ano A N° 9
Túnel do tempo: de volta ao presente.
http://pt.globalvoicesonline.org/2015/01/10/no-brasil-2015-comecou-como-junho-de-2013-com-protestos-e-violencia-policial/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_Geral_de_1917
A primeira foto é o movimento operário de 1917.Na segunda foto é a greve de São Paulo em 2015.
Ambos as imagens falam sobre os protestos e as greves, que pessoas insatisfeitas vão as ruas protestarem sobre o governo. Revoltados sobres longas Jornadas de trabalho, baixos salários e vários outros formas manifestar .
Daniel Tan N°9 9 °ano A
ENTREVISTA: se pudéssemos conversar com um operário no início do século XX...
Jornalista: qual é o tipo de indústria que você trabalha?
§Operário: é uma Indústria de tecidos.
Jornalista: qual a área em que você trabalha na Indústria?
§Operário: trabalho na parte da costura final, como os detalhes do pano, se tiver algum desenho para bordar no tecido etc.
Jornalista: quantas pessoas trabalham com você só na parte da costura?
§operário: eu não sei exatamente quantas pessoas tem ali, porque são muitas, mas, aproximadamente umas setenta pessoas.
Jornalista: na indústria que você trabalha, tem bastante crianças operárias? E na sua área (costura), tem crianças também ?
§operário: bom, na indústria temos várias crianças, mas na minha área não tem muitas, na minha área dos setenta operários, temos cinco crianças, mas como eu já havia dito, dentro da indústria tem várias, principalmente na área de máquinas para a produção do tecido.
Jornalista: quais são as variedades de idade na indústria em que você trabalha?
§operário: bom crianças mesmo de 5 à 12 anos.
Jornalista: o seu trabalho é muito longe da sua residência?
§operário: bom, Não é favorável, pois depende dos dias, pois às vezes eu tenho que acompanhar alguns operários até a fábrica, nesses dias eu tenho que acordar muito mais cedo. Da minha casa até a fábrica normalmente demora uma hora, já nos dias que tenho que acompanhar meus amigos operários demora mais ou menos uma hora e quarenta, pois a maioria deles moram longe das fábricas e mais para o lado do interior, sendo assim longe da minha casa também.
Jornalista: você recebe alguns recursos junto ao seu salário? Se sim, quais? E o seu salário é bom?
§operário: não, não recebo nenhum recurso, nem alimentos simples e baratos. Meu salário não é muito favorável, eu tenho uma condição de vida melhor do que a de muitos operários, por isso da para sobreviver com este salário, porém para alguns operários com condições não muito favoráveis, o salário é muito ruim, principalmente para as crianças, que geralmente são as mais pobres e que recebem os salários mais baixos. Na maioria das vezes eSSES operários deixam de comer por receberem muito pouco.
Jornalista: você é estrangeiro?
§operário: sim.
Jornalista: De qual país você veio? E qual o motivo da sua vinda?
§operário: vim de Portugal. O motivo da minha vinda, foi pelo motivo de uma pequena crise econômica em Portugal, mas quando eu havia chegado aqui, já tinha acabado a crise, mas eu resolvi vir para cá, tentar ter uma nova vida.
Jornalista: você tinha uma boa vida em Portugal?
§operário: sim, minhas condições de vida lá eram ótimas, sou considerado da classe média lá, por isso consigo sobreviver bem aqui no brasil, e ter uma boa casa em um bairro bom.
Jornalista: na última pergunta, quero te perguntar o que você achou do brasil e que mudanças você sentiu ao vir de Portugal ao brasil?
§operário: o brasil tem problemas, mas nem tantos quanto temos em Portugal. E mudaram somente o local e os problemas políticos.
Amanda Carmona n°3 9° ano A
-Charge...
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Daniel Roveri N° 8 9º ano A
Variedades
No início de 1900, para ser considerada de bom gosto, a moda necessitava do uso de cores
pastéis, leves e suaves. As cores vigentes eram o rosa pálido, o azul claro, o malva e o preto,
que, quando usado, era recoberto de lantejoulas adquirindo muito brilho. As mulheres do
início do século XX faziam o possível
e o impossível para demonstrar fragilidade. Comparandose a delicadas flores, podiam fenecer em poucos segundos se algo lhes ferisse a sensibilidade.
A palidez era imprescindível. Para se atingir este objetivo, tudo era válido,
inclusive tomar vinagre e se esconder do sol e do ar fresco. Bronzeado, então, nem pensar,erao suprasumo da vulgaridade. As cores das roupas refletiam esta postura. Além dos tons
suaves, estavam muito em voga as estampas florais. Estas compunham-se
com sapatos, pequenas bolsas e chapéus.
O escritor Coelho Neto, nos primeiros anos do século XX, foi um dos grandes defensores
das atividades esportivas como instrumento para educação dos jovens. Doulhe a palavra,
para que meus leitores conheçam, por si mesmos,
quais eram, à época, os argumentos desse partidário dos esportes:"Felizmente parece que a mocidade já se vai insurgindo contra o regime desmoralizador. Coalhase o mar de embarcações esguias que disputam a carreira na arena verde e móbil;
corpos arrojamse ao encontro da vaga e lá vão por ela às braçadas rijas, ora levantados nas
cristas espumantes, ora desaparecendo nos
sulcos; as bicicletas afrontam os
andurriais,
trepam às serras, descem aos vales, atravessam florestas em viagens longas, de Estado a
Estado; a péla elástica parte como uma bala da cesta dos fundibulários ; cruzamse floretes
e sabres em punhos de esgrimistas; turmas flanqueiam as paralelas, correm outrasaolawntennis. Ali é um trapézio que oscila, além é um corpo que volteia na barra; mais longe vai o
ginete sorvendo o ar dos prados frescos, levando um cavaleiro louro e moço e no campo,
sobre a erva rasa, correm os teams, disputando a bola que bate, salta e voa perseguida,
indo dum a outro, repelida, em ânsia desensofrida de vitória que dá à face dos lutadores a
cor alegre e formosa da saúde.
É exercitandose nesses
jogos enérgicos que o homem aprende avencer na vida. O hoplita dançava a pírrica sob o pesoderreante das armas."A
influência maior na culinária paulista
paulista do início do século XX é,
sem dúvida, portuguesa. As influências
indígenas e africanas deram identidade à
nossa cozinha e a cozinha caipira também fazia sucesso na capital.
A maioria das famílias comia carne uma
vez por semana. No dia a dia comiase arroz, feijão, ovo e legumes. As frutas mais baratas,
como bananas, laranjas, mamão, jaca,
melancia eram também bastante consumidas.
Maçãs, peras, melões, pêssegos e morangos eram frutas importadas e portanto muito caras
para o povo consumir.
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Daniel Roveri N° 8 9º ano A
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