Revolta da Chibata
Os marinheiros reivindicam melhores tratamentos de seus
oficiais, já que são punidos com castigos físicos.
Os líderes, Marcelino Rodrigues e João
Cândido, assim como os outros marinheiros, querem o fim dos castigos físicos,
melhorias na alimentação e anistia para todos que participam da revolta. A
marinha invadiu os navios dos comandantes e, se não fosse assinado o acordo,
eles bombardeariam e destruiriam a cidade do Rio de Janeiro. Essa ameaça fez
com que nosso Presidente, Hermes de Fonseca, assinasse as reinvindicações,
porém, após ter assinado os papéis e os militares da marinha entregue suas armas,
após o desembarque, o governo rompeu o acordo e prendeu os membros do
movimento.
A revolta tinha
sido marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito, entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino
Rodrigues, adiantou seu início. Por ter levado cachaça e, em seguida, ter
ferido o cabo que o delatou, ele foi punido, não com as vinte e cinco
chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da
tropa formada. Liderado por um marinheiro de primeira classe e com redação
de outro, Marcelino Rodrigues emitiu um ultimato no qual ameaçava abrir fogo
sobre a Capital Federal:
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao
presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já.
Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se
revoltarem."
O processo já criminal foi aberto.
Aproximadamente cem marinheiros estão sendo indiciados, inclusive os dois
sobreviventes da Ilha das Cobras, mas muitos deles já haviam conseguido escapar
para outras regiões do país. Somente dez marinheiros foram julgados; entre eles
os líderes da Revolta.
Revolta da chibata
Marinheiros revoltados se organizam em protesto.
Hoje, dia 22 de novembro, pela manhã do
Rio de Janeiro, os marinheiros dos encouraçados de são Paulo e Minas Gerais,
liderados pelo marujo João Cândido se organizaram em um protesto: a favor da
extinção de castigos físicos sofridos pelos marinheiros, o fim do
aprisionamento em celas isoladas, uma alimentação mais digna e saudável, e o
reajuste salarial de seus honorários. Essa rebelião foi chamada como a “Revolta
da Chibata”, que chamou a atenção de milhares de pessoas da cidade.
Curiosidades sobre a Revolta da Chibata
- A revolta ocorreu no dia 22 de
novembro, com a participação de cerca de 2.300 marinheiros que eram liderados
por João Cândido Felisberto.
- A Revolta da Chibata ocorreu durante o
governo de Hermes de Fonseca, em 1910.
- As faltas graves cometidas pelos
marinheiros eram punidas com 25 chibatadas.
- A gota d’água para os marinheiros
ocorreu principalmente depois que o marinheiro Marcelino Rodrigues levou 250
chibatadas diante de todos os presentes no navio, desmaiou e continuou sendo
açoitado.
- A maioria dos participantes do
movimento eram negros, mestiços e pobres.
- O líder da rebelião João Cândido também
era chamado de “Almirante Negro”
- O destino do Almirante Negro foi
melancólico e desprovido de qualquer honra ou glória. Foi expulso da Marinha
sob acusação de estar envolvido com o levante de dezembro e internado como
louco no Hospital dos Alienados, de onde só conseguiu sair depois de quase um
ano e meio, após ser absolvido das acusações que pesavam contra ele por conta
do movimento de 1910. Acabou morrendo de em 1969, pobre, esquecido e acometido
por um câncer.
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