domingo, 12 de abril de 2015

Revolta da Vacina

Revolta da Vacina - Notícia

Vacina contra varíola causa revolta


Revoltosos depredam o centro do Rio de Janeiro


Um grupo de manifestantes destruiu lojas, bondes, trilhos e postes de iluminação do centro da cidade na última tarde. A revolta teve início quando o sanitarista Oswaldo Cruz, designado como chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, criou a vacina contra a varíola, tornando-a obrigatória para todos. Parte da população de baixa renda revoltou-se, uma vez que médicos e policiais tinham o direito de invadir suas moradias para a aplicação do medicamento, utilizando-se de violência quando preciso.
Não cientes das reações colaterais da vacina, tais como febre, vermelhidão, inchaço no local da aplicação e dores no corpo, o povo considerou esse ato como uma tentativa de extermínio da população.

O Rio de Janeiro sofre com a falta de um sistema eficiente de saneamento. Este fato desencadeia constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que mora em habitações precárias, são as principais vítimas desse contexto.

Revolta da Vacina - Reportagem

Vacinação gera revolta

 

Pessoas de baixa renda se revoltam com a obrigatoriedade da vacina contra a varíola


 A revolta que ocorreu entre o dia 10 a 16 do mês de novembro no Rio de Janeiro, terminou ontem com a abolição da vacinação obrigatória. A manifestação teve início quando o sanitarista Oswaldo Cruz convenceu o congresso a aprovar a Lei da Vacina Obrigatória. A população se revoltou pelo fato de que era permitida a entrada de sanitaristas e policiais para aplicar a vacina utilizando violência quando necessário.
Muitas pessoas tinham medo de tomar a vacina, pelo fato de não conhecerem os efeitos causados por esta mesma.
O governo acha que a vacina tem que ser obrigatória para não gerar uma grande epidemia, já os revoltosos acham que a vacina deve ser facultativa, pelo fato de não conhecerem seus efeitos, podendo gerar uma possível morte.
Dentre os dias de revolta, a cidade virou um campo de guerra. A população exaltada depredou lojas, virou e incendiou bondes, fez barricadas, arrancou trilhos, quebrou postes e atacou as forças da polícia com pedras, paus e pedaços de ferro. A resistência popular teve apoio de positivistas e dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
 O governo acha que a vacina tem que ser obrigatória para não gerar uma grande epidemia, já os revoltosos acham que a vacina deve ser facultativa, pelo fato de não conhecerem seus efeitos, podendo gerar uma possível morte.

Revolta da Vacina – Curiosidades


Curiosidades


  - A varíola foi a primeira doença contagiosa a ser erradicada por meio da vacinação.
  -   Muitas pessoas eram contra a vacina por acreditarem que ela era imoral, já que sua aplicação era feita nos braços ou nas coxas.
   -      A revolta da vacina também ficou conhecida como “quebra-lampião”. 
 -  Por ironia do destino, o presidente Rodrigues Alves, que lutou contra as epidemias, foi vítima de gripe espanhola.  
- Mesmo com a revogação da obrigatoriedade da vacinação, Oswaldo Cruz foi alvo de charges e até mesmo de ameaças de morte por algum tempo.
      -  Vários revoltosos foram deportados para o Acre como forma de punição.






Andréia Pavan, Caio Eiki, Giulia Pereira, Pedro Henrique do Couto - 9o. B






  



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