domingo, 12 de abril de 2015

Revolta da Vacina

Revolta da Vacina - Notícia

Vacina contra varíola causa revolta


Revoltosos depredam o centro do Rio de Janeiro


Um grupo de manifestantes destruiu lojas, bondes, trilhos e postes de iluminação do centro da cidade na última tarde. A revolta teve início quando o sanitarista Oswaldo Cruz, designado como chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, criou a vacina contra a varíola, tornando-a obrigatória para todos. Parte da população de baixa renda revoltou-se, uma vez que médicos e policiais tinham o direito de invadir suas moradias para a aplicação do medicamento, utilizando-se de violência quando preciso.
Não cientes das reações colaterais da vacina, tais como febre, vermelhidão, inchaço no local da aplicação e dores no corpo, o povo considerou esse ato como uma tentativa de extermínio da população.

O Rio de Janeiro sofre com a falta de um sistema eficiente de saneamento. Este fato desencadeia constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que mora em habitações precárias, são as principais vítimas desse contexto.

Revolta da Vacina - Reportagem

Vacinação gera revolta

 

Pessoas de baixa renda se revoltam com a obrigatoriedade da vacina contra a varíola


 A revolta que ocorreu entre o dia 10 a 16 do mês de novembro no Rio de Janeiro, terminou ontem com a abolição da vacinação obrigatória. A manifestação teve início quando o sanitarista Oswaldo Cruz convenceu o congresso a aprovar a Lei da Vacina Obrigatória. A população se revoltou pelo fato de que era permitida a entrada de sanitaristas e policiais para aplicar a vacina utilizando violência quando necessário.
Muitas pessoas tinham medo de tomar a vacina, pelo fato de não conhecerem os efeitos causados por esta mesma.
O governo acha que a vacina tem que ser obrigatória para não gerar uma grande epidemia, já os revoltosos acham que a vacina deve ser facultativa, pelo fato de não conhecerem seus efeitos, podendo gerar uma possível morte.
Dentre os dias de revolta, a cidade virou um campo de guerra. A população exaltada depredou lojas, virou e incendiou bondes, fez barricadas, arrancou trilhos, quebrou postes e atacou as forças da polícia com pedras, paus e pedaços de ferro. A resistência popular teve apoio de positivistas e dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
 O governo acha que a vacina tem que ser obrigatória para não gerar uma grande epidemia, já os revoltosos acham que a vacina deve ser facultativa, pelo fato de não conhecerem seus efeitos, podendo gerar uma possível morte.

Revolta da Vacina – Curiosidades


Curiosidades


  - A varíola foi a primeira doença contagiosa a ser erradicada por meio da vacinação.
  -   Muitas pessoas eram contra a vacina por acreditarem que ela era imoral, já que sua aplicação era feita nos braços ou nas coxas.
   -      A revolta da vacina também ficou conhecida como “quebra-lampião”. 
 -  Por ironia do destino, o presidente Rodrigues Alves, que lutou contra as epidemias, foi vítima de gripe espanhola.  
- Mesmo com a revogação da obrigatoriedade da vacinação, Oswaldo Cruz foi alvo de charges e até mesmo de ameaças de morte por algum tempo.
      -  Vários revoltosos foram deportados para o Acre como forma de punição.






Andréia Pavan, Caio Eiki, Giulia Pereira, Pedro Henrique do Couto - 9o. B






  



Semana da arte moderna
    A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, entre os dias 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal da cidade


Apesar do designativo "semana", o evento ocorreu em três dias. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural: pintura , escultura, poesia, literatura e música. O evento marcou o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
O movimentomodernista surgiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias, em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.
A Semana foi apoiada por elementos da elite paulista, que estavam ligados à cultura européia, fato comum na sociedade da América. Porém, algo estava se modificando: tratava-se de usar a cultura do Velho Mundo sem imitações vazias e servis, visando elaborar o que era específico da cultura brasileira, isto é, destruir uma ordem artística decadente e despertar consciências para a realidade brasileira. Redescobrir o Brasil foi a grande meta dos modernistas e, para isto, preocuparam-se em combater as antigas formas do academicismo-sentimentalismo, que dominavam o meio cultural brasileira.
Semana da arte moderna

Conhecida como semana de 22, em São Paulo.

A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto chegou a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos. 

Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico. 

Todo novo movimento artístico é uma queda de padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Noventa anos depois, a Semana de Arte Moderna continua alimentando debates. No livro-reportagem 1922 – A Semana que não terminou (Companhia das Letras, 376 pgs. R$49), o jornalista Marcos Augusto Gonçalves examina e relativiza mitos e opiniões consolidadas sobre o evento que agitou o Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, gerando entusiasmo e furor. Distanciando-se tanto das fantasias triunfalistas sobre uma suposta superioridade paulista na formação da moderna cultura nacional quanto das interpretações que diminuem a importância histórica da Semana, Marcos Augusto se empenha em reconstituir o contexto no qual se movimentaram alguns rapazes modernistas, patrocinados pela elite econômica da emergente Pauliceia. Ao mesmo tempo, derruba a visão simplista de que a arte e a literatura dos anos que antecederam a Semana seriam meramente acadêmicas ou passadistas.


Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:

- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura feita por Ronald de Carvalho) , o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.

- No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.
 
 

Revolta da Chibata (RJ, 1910)

Revolta da Chibata
Os marinheiros reivindicam melhores tratamentos de seus oficiais, já que são punidos com castigos físicos.
Os líderes, Marcelino Rodrigues e João Cândido, assim como os outros marinheiros, querem o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participam da revolta. A marinha invadiu os navios dos comandantes e, se não fosse assinado o acordo, eles bombardeariam e destruiriam a cidade do Rio de Janeiro. Essa ameaça fez com que nosso Presidente, Hermes de Fonseca, assinasse as reinvindicações, porém, após ter assinado os papéis e os militares da marinha entregue suas armas, após o desembarque, o governo rompeu o acordo e prendeu os membros do movimento.
A revolta tinha sido marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito, entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues, adiantou seu início. Por ter levado cachaça e, em seguida, ter ferido o cabo que o delatou, ele foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da tropa formada. Liderado por um marinheiro de primeira classe e com redação de outro, Marcelino Rodrigues emitiu um ultimato no qual ameaçava abrir fogo sobre a Capital Federal:
 "Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
O processo já criminal foi aberto. Aproximadamente cem marinheiros estão sendo indiciados, inclusive os dois sobreviventes da Ilha das Cobras, mas muitos deles já haviam conseguido escapar para outras regiões do país. Somente dez marinheiros foram julgados; entre eles os líderes da Revolta.


Revolta da chibata
Marinheiros revoltados se organizam em protesto.
Hoje, dia 22 de novembro, pela manhã do Rio de Janeiro, os marinheiros dos encouraçados de são Paulo e Minas Gerais, liderados pelo marujo João Cândido se organizaram em um protesto: a favor da extinção de castigos físicos sofridos pelos marinheiros, o fim do aprisionamento em celas isoladas, uma alimentação mais digna e saudável, e o reajuste salarial de seus honorários. Essa rebelião foi chamada como a “Revolta da Chibata”, que chamou a atenção de milhares de pessoas da cidade.











  

                                                                                                             Rio de Janeiro, 1910
                                                                                                                                

 Rio de Janeiro, 1910.
Curiosidades sobre a Revolta da Chibata
- A revolta ocorreu no dia 22 de novembro, com a participação de cerca de 2.300 marinheiros que eram liderados por João Cândido Felisberto.
- A Revolta da Chibata ocorreu durante o governo de Hermes de Fonseca, em 1910.
- As faltas graves cometidas pelos marinheiros eram punidas com 25 chibatadas.
- A gota d’água para os marinheiros ocorreu principalmente depois que o marinheiro Marcelino Rodrigues levou 250 chibatadas diante de todos os presentes no navio, desmaiou e continuou sendo açoitado.
- A maioria dos participantes do movimento eram negros, mestiços e pobres.
- O líder da rebelião João Cândido também era chamado de “Almirante Negro”
- O destino do Almirante Negro foi melancólico e desprovido de qualquer honra ou glória. Foi expulso da Marinha sob acusação de estar envolvido com o levante de dezembro e internado como louco no Hospital dos Alienados, de onde só conseguiu sair depois de quase um ano e meio, após ser absolvido das acusações que pesavam contra ele por conta do movimento de 1910. Acabou morrendo de em 1969, pobre, esquecido e acometido por um câncer.





9ºB
Beatriz Santana – 02
Raphaela Ribeiro - 21
Thamyres Loureiro - 23
Alynne  Loewenberg – 25

A Guerra do Contestado


A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre Outubro de 1912 e agosto de 1916.


O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Esse ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Em meados de 1909, a recém criada República brasileira descobre o capitalismo selvagem ao ceder a uma companhia norte-americana, a concessão da construção da estrada de ferro São Paulo - Rio Grande, que passa por um território disputado por políticos, religiosos, sertanejos e coronéis. A construção da estrada de ferro, feita pela empresa A Lumber, em acordo com o governo brasileiro, já estava terminando a construção da estrada, e teria 15 km de terras de cada lado da ferrovia construída. Assim, eles explorariam a área, retirando as madeiras e como foi feito mais tarde criaram loteamentos que foram vendidos para italianos e alemães oriundos no RS.
Para a construção da estrada de ferro, milhares de famílias de camponeses perderam suas terras. Este fato gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram na sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade, justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram.
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficias conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes
Gustavo Rado, Pedro Henrique e Thiago de Moraes - 9o B.

Tenentismo

Tenentismo


Os anos rebeldes do tenentismo

O movimento que agitou a cena política brasileira na década de 1920, defendendo transformações profundas no país, desembocou num programa político autoritário e elitista.

O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.
No ano de 1922, em especial, foi cenário de uma sucessão de acontecimentos que mudaram de forma significativa o panorama político e cultural do país. A crise do pacto oligárquico era evidente diante da demanda por maior participação política dos setores urbanos, da insatisfação dos militares e do descontentamento crescente de diversos grupos dominantes. Foi o ano de uma disputada sucessão presidencial, que explicitou divergências sérias entre as oligarquias. Foi também o ano da criação do Partido Comunista do Brasil, e do início do movimento tenentista, além da Semana de Arte Moderna e das comemorações do centenário da Independência.

O que defendiam 
 Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção. 
O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças: 
 - Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);
 - Reforma no sistema educacional público do país;
 - Mudança no sistema de voto aberto para secreto.

Revoltas 
 Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os participantes da coluna percorreram milhares de quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando conscientizar a população contra as injustiças sociais promovidas pelo governo republicano.

Enfraquecimento do tenentismo 
 O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas conseguiu produzir uma divisão no movimento, sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a atuar como interventores federais. Outros continuaram no movimento, fazendo parte, principalmente, da Coluna Prestes.

Esse movimento organizado por oficiais de baixa patente, oriundos das camadas médias urbanas (sobretudo da classe média), protestava contra as arbitrariedades e abuso das oligarquias. Tinham por objetivo "substituir" (e não organizar) o povo na reivindicação de seus direitos, pois se consideravam os mais aptos a governar o país (com critérios técnicos e racionais). Entre as principais manifestações do movimento destacamos: Revolta do Forte de Copacabana (1922), Levante de 1924 (SP) e Coluna Prestes (que percorreu o interior do país até 1927, incitando a população a lutar contra o governo). 

Tenentismo - curiosidades


  • Com a Revolução de 1930, a maioria dos governos de estados brasileiros foram atribuídos aos tenentes, os quais eram nomeados interventores.
  • Quase todos os comandantes militares do golpe militar de 1964 foram ex-integrantes do movimento tenentista, tal qual Cordeiro de Farias, Ernesto Geisel, Eduardo Gomes, Castelo Branco, Juraci Magalhães, Juarez Távora e Médici.
  • O Tenentismo viveu enquanto viveram os seus integrantes, ou seja, até a década e 1970.
Beatriz Vieira, Camila Carvalho, Karina Knorre, Matheus Veronez, Ryan Mazali - 9o. B

Guerra do Contestado

A guerra do contestado

   A guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do governo estadual e federal brasileiro, travado de outubro de 1912 até a agosto de 1916 . Ocorreu em uma área povoada por Sertanejos entre as fronteiras dos estado do Paraná e Santa Catarina

     Resultado de imagem para mapa do contestadoImagem do mapa onde ocorreu a guerra do contestado

   A população local era pobre,oprimida e sofria com a falta de alimentos. Subsistiam com a opressão dos fazendeiros locais e de duas empresas norte americanas a Brazil Railway, contratada pelo governo federal para a realização de uma ferrovia que cortaria os estados do sul até São Paulo, e  a Southern Brazil Lumber and Colonization Company, uma madeireira que comprou uma série de fazendas cobertas de florestas de araucárias, mas  também habitadas por posseiros que viviam há anos na região. Juntamente com a chegada da ferrovia, essa situação favoreceu um processo de especulação de terras e disputas políticas entre coronéis e posseiros pobres pelo acesso à terra, oque favoreceu o inicio da guerra do Contestado. Também, com o término das obras, a Brazil railway obteve uma remuneração de 13 Km de cada lado da ferrovia por parte do governo e,com isso, se iniciou um projeto de desapropriação de terras ocupadas por posseiros.
        Os camponeses sem terras e os trabalhadores que foram demitidos pelas companhias (1910) foram então ao monge José Maria, influenciados por um fanatismo religioso e pelo messianismo (guerra santa), José Maria ignorou a ''República Velha'' e criou povoados com autoridade própria , conhecidos com contestado, logo José Maria representava um perigo para o Governo Federal.
          No mês de novembro de 1912, ocorreu a batalha de Irani, a qual marcou esse conflito e gerou a morte de José Maria. Os sertanejos, inconformados com a morte de seu líder, partiram para o extremo iniciando uma guerra civil. O governo, em resposta, usou todo seu poderio militar para acabar com a guerra. O último comandante dos contestadores foi Deodato Manuel Ramos ou ''adeodato''

Felipe Yukio N°11 e Leonardo Lara n°17- 9A


Túnel do Tempo
Os reflexos de cem anos depois da guerra do Contestado

             O conflito social entre fazendeiros e posseiros, ocorridos no planalto catarinense e paraense há um século, conhecido como a guerra do Contestado, reflete ainda hoje no cotidiano nas populações remanescentes dos redutos do contestado. 
De acordo com o historiador Paulo Pinheiro Machado, que pesquisa a história da região, os caboclos descendentes de pequenos lavradores e posseiros ''vivem em situação de extrema pobreza''. Os núcleos e municípios  onde vivem apresentam o índice de IDH mais baixos de Santa Catarina.
         No Brasil, a constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para criação de reservas ecológicas, não sendo permitida, no entanto, a desapropriação de propriedades que tenham sido invadidas, É feita a indenização aos ex-proprietários, Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que muitas vezes acaba por gerar um novo êxodo rural.
Fontes: WIKIPEDIA
Felipe Yukio n°11- 9A

Enquanto isso no mundo...

            No período da guerra do Contestado, o maior evento ocorrido foi a Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas: os aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais(originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra). Estas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra. Em última análise, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
          Entre as causas da guerra inclui-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato Habsburgo contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças formadas ao longo das décadas anteriores foram invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as grandes potências estavam em guerra; através de suas colônias, o conflito logo se espalhou ao redor do planeta.

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De cima para baixo, da esquerda para a direita trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planadorAlbatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática comandada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após bater em uma mina.

Fontes: WIKIPEDIA

Leonardo Lara N°17- 9A.

Variedades,

          Em 15 de setembro ,um tanque de guerra foi usado pela primeira vez no norte da França para combater os Flers, na história da Primeira guerra. Esta foi considerada uma das batalhas mais sangrentas, com mais de 1 milhão de mortos. O veículo possui este nome pois, caso a informação fosse vazada, os inimigos pensariam que eram reservatórios  de água ou combustível.

   Resultado de imagem para Fotos do tanque Mark i                                                         Primeiro tanque da história o MARK I
                                         
Resultado de imagem para roupas da modo do BRasil em 1912                                                                             Roupa na moda no Brasil durante a guerra do contestado

Leonardo Lara N°17 e Yuri Brandão n°24- 9A

Entrevista: se fosse possível conversarmos com quem esteve lá.... a visão do exército.

         Biografia do entrevistado (Tertuliano Potiguara): Filho de Antonio Domingos da Silva, português de nascimento e de Rosa Cândida de Albuquerque, nasceu na Serra da Meruoca, então pertencente ao território do município de Sobral. Estudou na antiga Escola Militar do Ceará, em Fortaleza, servindo depois na Infantaria, em 1889, no Rio de Janeiro.
Foi promovido a alferes em 3 de novembro de 1894, 1º tenente em 6 de junho de 1907 e a capitão em 7 de abril de 1909. Era amigo pessoal de Floriano Peixoto. Serviu na Brigada Policial da Capital Federal no posto de major, de 1910 a 1914. Foi figura polèmica e de destaque nas Revolta da Vacina e na Guerra do Contestado.
           Com a entrada do Brasil na I Guerra Mundial no final de 1917, em 1918 o país enviou à França uma missão militar preparatória, da qual participou, tendo alcançado o posto de tenente-coronel por atos de bravura praticados em batalha, em outubro daquele ano. Em 8 de julho de 1921 foi promovido a coronel por merecimento; a General-de-brigada em 20 de janeiro de 1923 e finalmente General-de-divisão em 6 de novembro de 1926.
Sempre do lado legalista, combateu a Revolta Paulista de 1924, comandando a Brigada Potiguara sob ordens do General Eduardo Sócrates, lutando contra os tenentes rebelados do Exército e da Força Pública de São Paulo, liderando a repressão no bairro da Mooca. Em 1932, ao lado dos tenentes contra os quais havia lutado 8 anos antes, combateu contra a oligarquia paulista que promovia uma Revolta Constitucionalista.
              Foi eleito deputado federal pelo Ceará na Primeira República. Ao receber pelo correio uma encomenda, sofreu um atentado ao explodir uma dinamite, arrancando-lhe um braço. Morreu no Rio de Janeiro.
Entrevista:
             -Bom, capitão Tertuliano, qual o principal objetivo do exército brasileiro indo à região onde hoje ocorre uma guerra civil, mas pela visão dos ''rebeldes'', uma guerra Santa ? 
              -Em si, o principal objetivo do exército é acabar com esta rebelião gerada por desentendimentos na distribuição das terras e também com o objetivo de prender os principais líderes deste movimento.
              -Mas,  você não acha que os caboclos estão um pouco certos? Pois vários deles perderam suas terras para grandes empresas norte-americanas.
              -A minha opinião segue com a do exército, então assim eu penso que os caboclos estão  errados pela realização desta revolta
              -Você ou seu pelotão tem algo a fazer após a repressão a esta  ''guerra''?
              -Bom, como a grande guerra começando, provavelmente nosso pelotão sera dirigido para ir até a Europa e ajudar os ''aliados.''
               -Muito obrigado capitão, desejo a você e ao seu pelotão uma boa sorte nesta batalha.
Leonardo Lara N°17- 9A.
Fonte:WIKIPEDIA                   


Charge da guerra do Contestado

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